A Região

O concelho de Arganil, goza de uma localização privilegiada na Zona Centro, posição essa que entremeia o Centro Litoral com Espanha (Europa), e na proximidade de várias cidades que dispõem de um conjunto de infraestruturas e serviços que permitem disfrutar de uma boa qualidade de vida. Com boas acessibilidades rodoviárias, a sede do concelho dista a 60 Km a Este de Coimbra e a 240 Km a Norte de Lisboa, através do IC6, IP3 ou através da N17, antiga Estrada da Beira e da N342 em direção a Góis, onde cruza com a N2.

Arganil, insere-se numa vasta região de paisagens imponentes, a perder de vista, ponteadas de sabores autênticos que atravessam gerações, da genuinidade das suas gentes arreigadas às suas tradições e costumes e a tranquilidade e o silêncio sentido nos povoados, nas zonas de lazer e praias fluviais ao longo dos Rios Alva e Ceira e da Serra do Açor, na cordilheira do ponto mais alto de Portugal Continental, a Serra da Estrela. Para além de todo o rico património paisagístico, o edificado existente atesta a presença de vários povos ao longo dos séculos e que deixaram o seu testemunho, como a Estação Arqueológica da Lomba do Canho, a Capela de S. Pedro datada do século XIII, a antiga Cerâmica Arganilense, hoje convertida a espaço multiusos, junto à vila de Arganil. A Aldeia Histórica do Piódão, as Aldeias de Xisto da Benfeita e de Vila Cova do Alva convidam também à descoberta do território, onde a Fraga da Pena, a Mata da Margaraça (Paisagem Protegida da Serra do Açor) e a Vila de Côja, a Princesa do Alva, bem como as terras do Senhorio de Pombeiro, atuais freguesias de Pombeiro da Beira e S. Martinho da Cortiça merecem especial visita. Aliada a toda esta riqueza natural, que delicia quem por lá passa, a boa gastronomia que tem, entre o melhor cabrito serrano, a chanfana de cabra, os torresmos e o Bucho de Vila Cova de Alva ou de Folques, excelentes atrativos.

1 _ 2 Imagens

A Localidade

Pombeiro da Beira, cujo povoado tem raízes que remontam à época romana, e que no reinado de Afonso IV (1325-1357) atingiu o seu auge como Senhorio de Pombeiro, Sanguinheda e Carapinha, atribuído por escambio a Martim Lourenço da Cunha, 1º Senhor de Pombeiro, cuja importância era estratégica na exploração aurífera do Alva. Do património edificado, restam a Lápide Romana datada do séc. I d.c., que se encontra incrustada na parede lateral esquerda da Capela da Nossa Senhora do Loureiro, nas suas imediações, a Igreja Matriz que alberga o Túmulo Quinhentista, onde jaz o 7º Senhor de Pombeiro, Mateus da Cunha, classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP) de 27/03/1944 e a Capela da Rainha Santa, data da de 1633 (séc. XVI), classificada como Monumento de Interesse Público (MIP) em 02/11/2012 e o Santuário de Santa Quitéria edificado por volta do ano de1719 (séc. XVII), são pontos a deter para um passeio histórico pela Mostra Museológica da freguesia.

As Vinhas

A vinha da Quinta da Aldeia Nova esta plantada na encosta, com a orientação sudeste, cujos solos são argilo-calcários, muito pobres e com pouca drenagem, predominantemente pedregosos de quartzo, quartzo ferruginoso, grés e seixo rolado.

As castas plantadas foram escolhidas tendo em conta as caraterísticas da Região Demarcada onde se insere, ou seja, as típicas da região do Dão. As castas brancas, a Encruzado, a Sercial Branco, a Malvasia Fina e a Síria foram instaladas na cota mais baixa, em vinha ao alto e distribuídas por três parcelas. As castas tintas a Baga, a Tinta Roris, a Jaen e a Touriga Nacional estão instaladas em patamares, em altitudes que chegam aos 300 metros.

Toda a vinha é podada no sistema Guyot, não sendo usados produtos químicos e são trabalhadas pelo Inácio de forma natural, com aplicação de práticas regenerativas para que fortifiquem o equilíbrio do ecossistema.